segunda-feira, 27 de setembro de 2010


De um jardim
sem cor, sem flor,
é possível ver a beleza
escondida por dentre matos.

domingo, 19 de setembro de 2010


Há verdades que nos levam a crer em outras e há destinos que são mudados por novas verdades. Ocasionalmente ou por pura ironia do destino, acabamos por acreditar que há verdades ou mentiras absolutas, por isso há de se levar em conta sempre um relativismo ou você ficará alheio à realidade. Então perceberá que a vida consiste nisso, consiste do ângulo do que você olha o futuro e do ângulo que olhou o passado, consiste na sabedoria dos pressuposto que a vida dá para que o presente seja visto pelo melhor ângulo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma decepção aqui, outra acolá e a vida continua...


E talvez exista alguém nessa vida que ache justo que uma pessoa ama você seja chamada de lixo e que não vale nada, aliás essa expressão cabe perfeitamente, mas para aqueles que têm uma imagem distorcida do que seja amizade, pois em toda a minha vida, os ensinamentos que tive sobre amizade, não foi aquele que diz que amigo é quem apoia tudo o que você faz, pois isso seria não ser amigo nem dos seus princípios, amizade para mim vai bem mais além do que um simples amém ao fim de cada ato, independentemente de bom ou ruim, pois AMIGO de verdade critica e tenta mostrar o melhor caminho. Se tentando fazer o bem, eu sempre estive fazendo mal, é uma pena o não reconhecimento, é UMA PENA saber que anos, pra não melhor dizer uma vida, foi tomado o espaço pela ingratidão e por acontecimentos efêmeros e inúteis, que nada mais são do que momentos. Mas eu não posso e nem tenho o direito de apontar os erros de ninguém, nem dizer quem estar com a razão nesse "jogo", pois talvez eu seja mesmo esse lixo e essa pessoa que não valha nada, e nenhum dos meus atos são reconhecíveis e suscetíveis de aplausos, talvez somente de vaias e gritos de envergonhamento.

Quando algum dia o conceito de amizade ser visto como tem que ser, irão saber a dor das lágrimas que dos meus olhos saíram até o sono chegar, saberão o tamanho da decepção de ouvir o que meus ouvidos nunca gostariam de ter ouvido, pois pior do que do ver só o fim, é não dar atenção ao contexto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


E o que fazer com as horas longas que nos separam, com os minutos que mais têm cara de dias quando estou à sua espera? O que fazer com a lembrança incessante que tenho do seu sorriso que me consome a alma e arranca-me suspiros? O que fazer com a saudade que tenho de cada momento, de cada detalhe, de cada inusitada situação entre nós? Não sei, essa é a resposta que mais sai da minha boca frente as minhas próprias perguntas, não pelo fato de não existir explicação, mas porque as explicações não bastam frente a imensidão de sentimentos e sentidos que existem entre nós.


Por pura questão de lógica sabe-se que entre nós tudo é abstrado, real e profundo.

E de tanto pensar em como poderia ter sido, acaba-se por perder o que de verdade era, acaba com raizes que não eram apenas promessas de felicidade, mas a felicidade em si. São oportunidades que mesmo que não sejam absolutas, são propostas de um futuro melhor, pelo menos comparado ao anterior, melhor em um sentido que mesmo não sendo o mais completo, é o que lhe arranca sorrisos, lhe arranca a felicidade que alma de fato merece, arranca de forma inesperada, mas sincera, afável e pura, porque não há nada melhor do que aquilo que te faz sentir viva de verdade.

E o pior dos erros é deixar que sua felicidade dependa de algo que você pode perder, é fazer com que você não acredite que a felicidade não é plena, que não tem dono e hora certa pra acontecer, muito menos é definitiva. São erros reconhecíveis e que em toda a vida você soube sua veracidade, mas basta um proposta de amor nova aparecer pra você achar que dessa vez será a exceção, sem saber que a exceção que tanto almejam tornou-se na verdade a regra mais insistente, dura de se aceitar, a realidade nua, crua, e ardente, que te faz querer gritar quando perceber que mais uma vez se deixou enganar pela fragilidade do amor e pela inocência aparente.

Foi apenas um brilho momentâneo que por sorte (não sei de qual lado) causou um impulso, um impulso que falou mais alto que a razão, porque plena ciência eu tenho que eu sã consciência não arriscaria nem a pior das minhas cartas por um brilho falso, por um brilho que surgiu e causou cenário maravilhoso, mas acabou na pior das cenas, em um circo, onde o alvo da palhaçada era meu rosto estampado, indignado com a situação desfavorecida a ninguém mais, mas só a mim mesma.