sexta-feira, 9 de abril de 2010


Mas porque essa idéia de achar que sou capaz de fazer floresta no deserto e diamantes de pedaços de vidro? Por que querer, as vezes, enganar o próprio diário interior? Por que desviar olhar se o que você quer ver está a sua frente? Por que adiar coisas inadiáveis? Por que essa mania de querer tudo o que é difícil e descartar as facilidades? Por que acreditar que o hoje não pode ser melhor que ontem? Porque no meio de pluralismos mentais, encontra-se a controvérsia diária, onde os sentimentos por mais parecidos que sejam se contradizem.

Na mais intensa complexidade, o gosto de ser diferente sempre prevalece.

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