quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ah… O amor…


Este nos embriaga de uma maneira mais sutil, mais densa e muito mais profunda. Não nos deixa arrebatados de desejo e com a fúria da possessão quando não somos correspondidos, muito pelo contrário. É capaz de grandes sacrifícios, de matar ou morrer por aquilo que se sente. Quem ama perdoa os defeitos e enaltece as qualidades, não se incomoda com o frio do inverno e menos ainda com os espinhos da rosa. Ele nos acalma e nos completa, nos faz sentir que somos melhores porque o sentimos verdadeiramente, sem esperar que o outro venha ficar ao nosso lado, sem aprisionar e sem ser aprisionado. O verdadeiro amor é aquele em que o outro está ao nosso lado por livre e espontânea vontade, sem interesses, sem carências e sem a obrigação de ser o mais interessante ou o mais bonito. É apenas ele mesmo, sem máscaras.

Não diga “eu te amo” para provar o que sente. Não exija provas de amor.

Seja livre! Deixe livre! O amor se encarregará de mantê-lo próximo a você, mesmo quando ele estiver longe, muito longe… Terás a segurança de senti-lo em você e mesmo inconscientemente, saber se está tudo bem ou não. Adquira a sabedoria de amar e então compreenderás que a paixão nos aprisiona e o amor nos liberta!

0 reflexões sobre o texto: