sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Eu quero aquele que dance tango no teto, limpe os trilhos do metrô e vá a pé do Rio a Salvador. Que, por mim, aceite a vida como ela é, viajae à prazo pro inferno ou tome banho gelado no inverno, deixe de beber, fique rico num mês ou durma de meia pra virar burguês. Que seja capaz de mudar o nome, viver em greve de fome e desejar só a mim todos os dias. Que, por mim, consiga ficar alegre, pintar o céu de vermelho e, comigo, ter mais herdeiros que um coelho. Um homem que aceite a vida como ela é, viaje à prazo pro inferno. Mas que fizesse isso simplesmente pra me ver sorrir, pra me ver feliz ou simplesmente pra me ver. Eu queria. Mesmo. Muito. De verdade.




Mesmo os mais impossíveis são de graça pra sonhar.

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