sábado, 9 de outubro de 2010


Não adianta existir e se fazer ausente quando o que mais se precisa é a presença, pois mesmo que nenhuma palavra saísse da sua boca, mesmo que nenhum gesto seu fosse direcionado a mim, os seus olhos me bastariam, o seu braço tocando sem querer no meu me fariam sentir tudo o que dentro de você exist...e/ia. Você nunca foi de grande gestos, sempre se reprimiu quando era pra exprimir sentimentos, mas eu sempre senti nas pequenas coisas você, sempre senti felicidade ao ver o céu estrelado ao teu lado, felicidade em sentir o que para quem não estava apaixonada era simples coisas piegas e sem graças do amor, mas eu, no ápice daquele amor inútil senti felicidade aos meus pés estarem frente a frente aos seus, em um lugar frio e escuro, mas me sentia como água fervente e a claridade da lua bastava, aliás, qualquer pequena coisa para mim era muito, nunca esperei de você e isso é o que se aproveita, a minha firmeza de aprender a não esperar das pessoas, pois o que elas te darão na maioria das vezes são decepções, mágoas e qualquer outro tipo de sentimento que te faça ser uma pessoa fria e dura, essa como eu aprendi a ser.

0 reflexões sobre o texto: