domingo, 21 de dezembro de 2008

Domingo, sinônimo de tristeza!


E essa tristeza não é só por ser domingo a noite. Inexplicavelmente, desde que eu acordei, bateu uma tristeza indefinível. Nada fez ela passar. Nem os jogos de computador, nem cantar minhas músicas preferidas, nem andar pela cidade, nem está com minha família. Eles perceberam que eu estou diferente, claro, mas eu falei que não era nada. Só que não, tem algo me afetando profundamente, não sei se é carência, não sei se é a falta de amigos solteiros (segurar vela não dá), não sei se é porque eu passo a maior parte do meu tempo em casa e muita das das vezes só. Sinceramente não sei. Hoje pra mim tudo está muito chato, quando olhei no espelho e vi a impressão que meus olhos causavam, deu vontade de quebrar o espelho, mas ao mesmo tempo me perguntei porque tamanha tristeza, sei que não é só uma coisa, porque são várias coisas que só em pensar, nossa, me entristece profundamente. Tenho tentado manter minha paciência que está oscilando até demais da conta, tenho tentado encontrar mais motivos para sorrir, só ultimamente o único motivo que eu tenho para sorrir é por está viva, o resto já quase não tem importância quando a exclusão parece que te quer só pra ela, quando tua vida vira uma rotina e quando TUDO está chato ao teu redor, que aliás a única coisa chata sou eu mesma, admito.


“A tristeza é um livro sábio que se tem no coração e que nos diz centenas de coisas - impede-nos de apodrecer como um cogumelo debaixo de uma árvore; pouco a pouco vai fabricando uma provisão de ensinamentos para a vida.”

Juliusz Slowacki


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