terça-feira, 28 de abril de 2009


E mesmo depois de tudo, por trás dos sorrisos fingidos, da felicidade não sendo exatamente como tal parece que é, existe a vontade de voltar atrás das decisões, vontade de se submeter a flexibilidade, mesmo sabendo que ser flexível não é obrigatoriamente um ato de fraqueza, mas pode ser vista como o tal do dar ao braço a torcer. Não tem como esquecer repentinamente, não tem como esconder o que até os próprios cegos vêem. Depois de fins e recomeços, a vontade de ver tudo mudar sempre permanece, a vontade de ver a resolução dos problemas, a vontade de a cada dia que passar você ser uma pessoa melhor que por conseguinte fará das pessoas melhores também. Felicidade não é um processo fácil e nem estável, mas um processo gradativo que em algumas vezes nem pode ser chamado de processo, talvez por ser constituído de momentos, de passagens, de instabilidade.



PS: Em um momento ainda quero ser feliz contigo.

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