domingo, 2 de novembro de 2008

Com você...



Não faz nem 24 horas e como pode alguém já sentir saudade? Como já falei em um post anterior, sentimos saudades do que foi bom e provavelmente(?) do queremos outra vez! :D
Se eu pudesse eu pararia o tempo, só pra poder ficar olhando os olhos mais lindo que já vi, só pra sentir a maciez de alguém especial, só pra ter perto de mim um calor aconchegante, só pra eu ouvir a voz mais mansa... mas se eu parasse o tempo, não teria oportunidades para sentir outras sensações, porque mesmo nas incertezas nada é tão incerto assim e com certeza eu tenho vontade de sentir tudo aquilo de novo, mesmo sabendo das incertezas, dos desencontros, do acaso e do destino. Enfim, nada é em vão e sendo muitos ou poucos momentos, tudo valerá a pena.
E ah a frase de que eu falei ontem foi, "....contigo, quero ir para a terra dos pés juntos e nessa hora, se pintar um relógio na parada, juro que eu quebro, ainda mais se for um despertador..." hehehe

"Depois de ter você, pra que querer saber, que horas são? Se é noite ou faz calor, se estamos no verão, se o sol virá ou não. Ou pra que é que serve, uma canção como esta? Depois de ter você, poetas para quê? Os deuses, as dúvidas. Pra que amendoeiras pelas ruas? Pra que servem as ruas? Depois de ter você..."



1 reflexões sobre o texto:

Brener Alexandre disse...

Não te defino como sendo razão, alias nem me atreveria a definir-te, uma vez que isso significa delimitar os horizontes de teu ser e quer saber.. vc é abertura de sentimentos e fala deles como se fosse vc mesma oque sente e não como se fosse sentido. nossa como pode existir seres humanos com uma capacidade tão excepcional para sentir de modo tão radical toda a beleza de um momento sem se preocupar com as armaguras do mundo e esquecendo por um momento tudo oque nos remete ao deserto das incertezas, ter apenas a certeza de que um momento pode valer uma vida inteira apenas por que descobrimos gotas de felicidade no que experienciamos.
mais do que talento vc é mais do que vc sente ou do que vc diz, vc é abertura transcendente desejosa de ser.